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Bem-estar no cérebro

O estudo investiga o bem-estar emocional no cérebro

Estudo revela que o bem-estar emocional no cérebro de pessoas saudáveis, pode ser sinalizado por compostos cerebrais específicos!

Os pesquisadores se concentraram em duas emoções: a Flexibilidade a capacidade de moldar o mundo e a Responsividade, que seria a capacidade de responder com fluidez aos eventos conforme eles se desenrolam.

Bem-estar no cérebro
Essas descobertas informam as bases cerebrais da emoção positiva, envolvimento e conexão interpessoal em pessoas saudáveis.

Pesquisadores investigaram a relação de duas construções emocionais, responsividade e flexibilidade, com os metabólitos glutamato e glutamina, N- acetilaspartato (tNAA), colina, creatina e mio-inositol no córtex cingulado anterior dorsal direito (dACC) em voluntários saudáveis 

Os pesquisadores descobriram que o NAA estava fortemente relacionado a três características em indivíduos saudáveis: fluidez emocional, responsividade positiva e não agressão.

O composto NAA foi avaliado dentro do Córtex Cingulado Anterior Dorsal, uma região do cérebro envolvida em múltiplas redes de emoção, cognição e comportamento. 

Segundo o estudo, indivíduos com maior nível de NAA relataram emoção mais imersiva e rica em comparação com aqueles com menor NAA, bem como maior nível de direcionamento ao objetivo, mais emoção positiva e menos agressão.

Reservas Neuroafetivas

Os pesquisadores definem a relação do NAA com a responsividade e flexibilidade em pessoas saudáveis como uma nova dimensão denominada “Reservas Neuroafetivas”.  

Essas descobertas indicam que o NAA e outros compostos cerebrais desempenham um papel fundamental no bem-estar emocional e resultados emocionais positivos em indivíduos saudáveis.”

Os pesquisadores também descobriram que a flexibilidade comportamental e o envolvimento estavam moderadamente relacionados aos compostos glutamatérgicos envolvidos na neurotransmissão excitatória, aprendizagem, memória e comportamento direcionado a um objetivo.

Além disso, a ligação afiliativa foi relacionada à colina, um precursor do neurotransmissor acetilcolina, que está envolvido na aprendizagem emocional. 

Essas descobertas informam as bases cerebrais da emoção positiva, envolvimento e conexão interpessoal em pessoas saudáveis.

Pesquisadores concluem:

“Essa abordagem de imagem é interessante porque esses compostos bioquímicos podem ser usados como um marcador cerebral objetivo para características relacionadas ao bem-estar”

Joana Carreirão

Joana Carreirão

Sou formada em Naturologia Aplicada pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e Especialista em Neurociência e o Futuro Sustentado de Pessoas e Organizações, pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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