Blog da Joana

Descubra os riscos que você está correndo por ser sedentário

Nesse artigo, você vai descobrir os riscos que você corre por ser sedentário e mais:

  • Longos períodos sentado
  • O surgimento de doenças atreladas ao sedentarismo
  • Riscos da inatividade
  • Doenças Cognitivas e a atividade física

Como já falei por aqui, o sedentarismo é um dos males mais perigosos da civilização moderna.

Mas, será que você sabe o que pode acontecer ao se render ao sedentarismo?

Estamos sempre nos queixando de um mesmo fator: a falta de tempo.

É preciso muita organização para priorizarmos a saúde!

Hoje em dia tudo está atrelado ao trabalho, o dinheiro tem prioridade e falta tempo para cuidar do que realmente vale a pena: a sua saúde.

Com um cenário desses não é surpresa nenhuma que a atividade física seja a primeira a ser colocada de lado. Por isso, veja abaixo os males dessa decisão e os perigos oferecidos pelo sedentarismo.

 Longos períodos sentado

Uma pesquisa confirmou que passar longos períodos sentados durante a vida pode causar atrofia cerebral, principalmente na terceira idade.

“Nossa Joana! Isso é muito grave! Como chegaram a essa conclusão?”

Através de testes, pesquisadores descobriram que o sedentarismo impacta diretamente no afinamento do lobo temporal medial e suas subestruturas.

Essa região do cérebro é responsável por diversas funções, como a memória a longo prazo e a percepção auditiva.

“A gente costuma dizer que ‘sentar é o novo fumar’ em relação à saúde geral”, explicou David A Merrill, professor de Psiquiatria Geriátrica da UCLA.

males do sedentarismoUma pesquisa realizada pela British Heart Foundation, em 2015, identificou que 45% das mulheres e 37% dos homens ficam de pé menos de 30 minutos por dia, enquanto estão no escritório.

Para os médicos, estudos como esses servem para incentivar hábitos saudáveis não só em casa, mas também no trabalho, pois motivam os cuidados físicos e mentais.

O surgimento de doenças atreladas ao sedentarismo

No Brasil, estudos mostram que ter um estilo de vida sedentário é responsável por 13,2% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes, câncer de mama e do cólon.

Esse número é maior que o número geral da América Latina! Ou seja, somos um dos países mais sedentários da nossa região!

Achou pouco? Tem mais!

No Brasil, o sedentarismo é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, declarou que esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país fosse mais fisicamente ativa.

Por fim, ela declarou que poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.

Riscos da inatividade

Outra grande consequência do sedentarismo é a obesidade.

De acordo com o National Health and Nutrition Examination Survey, os americanos estão pesando em média 11 kg a mais do que há 25 anos.

Os adolescentes ingerem em média 275 calorias a mais do que há 5 anos atrás.

Dessa forma, a falta de cuidado com a dieta e a negligência com a atividade física são os fatores que mais contribuem para esses números.

Uma pesquisa publicada na Revista Lancet estima que um terço dos adultos não se exercitam, causando 5,3 milhões de mortes por ano no mundo.

Os pesquisadores concluíram que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade.

A sugestão é criar campanhas que alertem o público dos riscos da inatividade, em vez de focar somente nos benefícios da prática de atividades físicas.

Já deu pra entender um pouco sobre o quanto o sedentarismo é perigoso pro nosso corpo. Mas será que só o corpo físico é afetado?

Doenças cognitivas e a atividade física

O sedentarismo é silencioso!

A inatividade causa diversos problemas físicos e o aparecimento de várias doenças.

Mas, quando algo mais grave acontece com alguém, nunca associamos esse acontecimento a falta de atividades físicas.

Nosso corpo não foi projetado para ficar parado. Nossos antepassados tiveram que se exercitar bastante para garantir sobrevivência e a própria alimentação.

Não há indícios de que o sedentarismo afete a mente. Ainda assim, algumas experiências realizadas mostraram que a demência é literalmente reduzida pela metade ao introduzir a prática de atividades físicas no cotidiano.

Para Alzheimer o efeito é ainda superior!

O exercício aeróbico baixa as probabilidades de contrair a doença em mais de 60%!

Percebem a importância em acelerar a prevenção dessas doenças ainda na juventude?

Depressão e ansiedade, doenças muito comuns atualmente, podem também ser amenizadas com a prática de atividades físicas, auxiliando no tratamento.

O segredo é se exercitar pelo menos duas vezes por semana.

Atividade Física

Além disso, se você se esforçar para caminhar 20 minutos por dia, estará prevenindo um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse acidente, é uma das causas mais comuns na população idosa e cada vez mais recorrente em jovens.

Muitos trabalhos sugerem que a atividade física pode afetar de forma poderosa o curso desses tipos de doenças.

Isso acontece porque o exercício regula a liberação de três neurotransmissores, que estão associados à preservação da nossa saúde mental: serotonina, dopamina e norepinefrina.

A prática de atividade física moderada é uma das principais formas de prevenção de doenças atreladas ao envelhecimento! E quem se entrega ao sedentarismo se priva de tudo isso!

Muitas pessoas consideram a prática de atividades físicas somente quando estão envelhecendo e acabam a adotando como uma medida urgente.

Seria importante pensar nela como uma medida preventiva, incluindo-a como um dos fatores mais importantes para a alta performance e qualidade de vida.

Quer compreender melhor os benefícios da atividade física para o corpo?

Aproveite e baixe o meu e-book com dicas de atividades que você pode iniciar a partir de agora!

Joana Carreirão

Joana Carreirão

Sou formada em Naturologia Aplicada pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e Especialista em Neurociência e o Futuro Sustentado de Pessoas e Organizações, pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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